1 de janeiro de 2012

Um homem chamado cavalo

Década de 80. Rua Bento Frias, nas proximidades do Jockey Club de São Paulo. Uma figura folclórica sempre aparecia nos bares das redondezas. Era o Homem Cavalo. Nos sapatos, usava ferraduras. Nos fundilhos da calça, costurou um rabo postiço. Um manta cobria seus ombros. Às vezes, até relinchava, para o delírio dos cavalariços. E foi um deles que, certo dia, perguntou: – Se você é mesmo um cavalo, por que não vai puxar uma carroça? De bate-pronto, o Homem Cavalo respondeu: – Eu sou cavalo, não um burro!
1 de janeiro de 2012

Cavalo não é para cantar

Um tradicional criador sempre realizava leilões durante o Congresso Brasileiro da Raça Quarto de Milha, em Presidente Prudente (SP). Em um deles, o comprador gostou de um cavalo e arrematou-o. Embarcou o animal feliz da vida. Chegando em seu haras, examinando-o melhor, descobriu que o cavalo só tinha a metade da língua. Indignado, telefonou para o vendedor: – Você me vendeu um cavalo sem língua….. Sem titubear, o vendedor saiu-se com essa: – Você comprou um cavalo para andar, ou para cantar?