14 de maio de 2012

O falso cowboy

A idolatria que muitos brasileiros têm pelos “gringos”, acreditando que eles entendem a alma dos cavalos e os amam acima de todas as coisas, muitas vezes é pura ilusão. Na década de 90, o mercado estava em baixa. Boas matrizes, prenhas e com potro ao pé, eram vendidas, não somente no Leilão Oficial da ABQM, como em várias praças, por R$ 60, em 12 parcelas. Mas nem por isso, os verdadeiros cowboys, mandavam seus cavalos para o “gancho”, pois acima de todas as coisas, esses grandiosos animais contribuíram para a história na raça. Contudo, era a época de liquidação de um […]
14 de maio de 2012

Cavalo Adão

  Quando um falso treinador não dá conta de arrumar um cavalo, vem com várias desculpas. Um desses personagens, depois de longo tempo tentando aprontar o animal para alguma modalidade, não conseguiu. Mas, para não ser desmoralizado perante seus companheiros, veio com essa. “Esse animal não tem costela, por isso não serve prá nada”, desculpou-se, tentando se livrar da responsabilidade. Algum tempo depois, um verdadeiro profissional “ajeitou” o bicho. Ficou um creme, na mão….. A partir daí, muito satisfeito, pensou num nome que ficasse na história e concluiu: – Daqui prá frente, vou chama-lo de Adão…… Aquele que não tinha […]
14 de maio de 2012

Antes do sonho, o castigo

Corria o de 1980, o Kenny Knowton, Elói Medeiros e o Adriano Caranha, três dos nossos cowboys brasileiros foram ao rancho do Buster Welch, precisamente na Swift King Ranch, no Texas (EUA), onde o lendário treinador estava trabalhando. No primeiro dia que chegaram para treinamento de Apartação, encostaram perto da pista duas carretas, cada uma com dois mil fardos de alfafa. O velho Buster apontou com o dedo para eles. E o Kenny pensou:  – Acho que agora nós vamos apartar… Aí, o Elói falou para o Kenny, dando risada: – Nós vamos é ali naquela carreta… Descarregar todos os […]
14 de maio de 2012

Um Chuchu muito louco

Se chamarmos o cavalo pelo nome, ele atende, como um cachorrinho? Existiu um que, quando ouvia seu nome no microfone, ficava louco. Ele chegava ao evento manso, parecia que queria dormir. O dono colocava-o no cercado. Lá, ele ficava com suas orelhas murchas. Quando se aproximava a hora de o locutor chamá-lo para a apresentação, dois peões ficavam por perto para segurá-lo e o cavaleiro subia na cerca. Assim que escutava voz do locutor, na prova de Três Tambores, dizendo: “Prepara Chuchu…” Ele endoidava, empinava, dava coices, virava um demônio. Tinham de segurá-lo próximo à cerca onde já estava o […]