Pecuaristas de MT com dificuldades no comércio com e Irã e Egito

Informações Quartistas aos pecuaristas – Pecuaristas de Mato Grosso estão com dificuldades para exportar a carne bovina do Estado ao Egito e ao Irã depois do caso ainda não esclarecido de encefalopatia espongiforme bovina (EEB), doença conhecida como mal da vaca louca, identificada em uma rês  no município de Porto Esperidião. Nesta semana, o Peru impôs restrições ao produto brasileiro por 180 dias. A Associação da Indústria Exportadora de Carne (Abiec) ressalta, no entanto, que as restrições dos outros dois países não são oficiais, mas que existem “problemas com a licença de exportação”.
Ministério Público tentará reverter o embargo

 

No caso do Peru, o Ministério da Agricultura enviará, na próxima semana, uma equipe técnica ao país para tentar reverter o embargo. No ano passado, o país andino ficou no 68º lugar entre os importadores de carne bovina brasileira, com destaque para as compras de miúdos. O Ministério Público Federal (MPF), por meio da Procuradoria da República no município de Cáceres, em Mato Grosso, já instaurou inquérito civil público para investigar o controle sanitário animal no Estado devido ao registro da enfermidade. Foram intimados a responder à requisição no prazo de cinco dias o Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea/MT) e o Ministério da Agricultura.

Ocorrência deve ser atípica

De acordo com o Laboratório Nacional Agropecuário em Pernambuco (Lanagro-PE), que realizou um teste para o caso ocorrido em Mato Grosso, a ocorrência da doença deve ser atípica, já que o animal infectado, de 12 anos, foi criado em sistema extensivo e o resultado dos testes nos outros 49 bovinos, abatidos no dia 26 de abril, deu negativo para a doença.A confirmação da tipicidade da forma da doença, emitida por um laboratório de referência para a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), deve sair em breve. Fonte: Rural BR Pecuaria

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