Paralisação dos caminhoneiros prejudica abate de bovinos em MT

Quartistas-pecuaristas informa –Em Mato Grosso, a bovinocultura foi bastante prejudicada com a greve dos caminhoneiros, principalmente na questão do abate. Para avaliar os impactos, o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) realizou um levantamento nos principais frigoríficos do Estado

Quase 15% das cabeças não abatidas

 Entre os dias 26 de fevereiro a 5 de março, os seis dias considerados mais críticos da paralisação, do total da amostra utilizada, 14,19% das cabeças deixaram de ser abatidas considerando a capacidade real de abate antes da paralisação.

Regiões mais afetadas

Segundo o levantamento do Imea, a região que teve maior redução foi a Centro-Sul, com 29,41% de decréscimo, seguida da sudeste, com diminuição de 16,67%. Estas regiões foram as mais afetadas devido à maior demanda por animais e por estarem localizadas no foco das paralisações.

Prejuízos para toda a cadeia

A greve trouxe prejuízos para toda a cadeia, até mesmo com a dificuldade de preenchimento da escala de abate após a liberação das pistas, o que evidencia a necessidade de uma maior diversificação dos meios de escoamento da produção do Estado.

Exportação

Apesar das dificuldades do mês de fevereiro, dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) apontaram aumento de 22,69% na receita e 29,18% no volume das exportações de carne bovina in natura, em comparação com janeiro de 2015.

Fonte: Canal Rural