Exportação de suínos alcança US$ 104,522 milhões

Quartistas-pecuaristas– As vendas externas de carne suína brasileira, considerando as peças in natura, industrializadas, salgadas e miúdos, somaram US$ 104,522 milhões em março, queda de 0,77% ante o montante de US$ 105,329 milhões do mesmo mês de 2013. Em volume, os embarques totalizaram 39,026 mil toneladas, leve diminuição de 0,57% ante as 39,249 mil toneladas na mesma base de comparação. O preço médio no período foi de US$ 2.678 a tonelada, queda de 0,20%. As informações foram divulgadas pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), fusão da União Brasileira de Avicultura (Ubabef) e da Associação Brasileira de Produtores e Importadores de Carne Suína (Abipecs).

Exportações de proteínas

Já no primeiro trimestre, as exportações da proteína brasileira diminuíram 8,56%, de US$ 318,615 milhões para US$ 291,338 milhões. Em volume, os embarques foram de 110,834 mil toneladas, queda de 7,96% ante as 120,416 mil toneladas dos três primeiros meses de 2013. O preço médio no período também caiu (-0,66%), para US$ 2.629 a tonelada.

O presidente da ABPA, Francisco Turra, projeta para o restante do ano crescimento firme das exportações e das vendas no mercado interno. Segundo Turra, nos últimos dias tem havido intensa movimentação de clientes no exterior querendo informação sobre exportações de carne suína brasileira, o que indica que nosso produto está sendo bem avaliado neste momento de ocorrência da Diarreia Suína Epidêmica (PED) nos Estados Unidos.

Para o vice-presidente da ABPA – Suínos, Rui Eduardo Saldanha Vargas, o resultado de março já era esperado, pois a Rússia vinha dando indicações de que iria aumentar suas compras no Brasil.

– A Rússia informou, na semana passada, que habilitou mais uma unidade exportadora de suínos no Rio Grande do Sul – diz Vargas.

Russia lidera importações

 

A Rússia continua liderando as importações de carne suína do Brasil. Em março, respondeu por 29,77% do volume exportado pelo País, com 11,620 mil toneladas, seguida por Hong Kong, com 28,19% e 11,002 mil toneladas, e por Angola, com 11,79%, com 4,6 mil toneladas. A Ucrânia, que tradicionalmente era um dos principais clientes da carne suína brasileira, desapareceu do ranking de importadores. Em receita, a Rússia teve uma fatia de 39,83%, com US$ 41,634 milhões, seguida de Hong Kong (24,84%, com US$ 25,964 milhões) e Cingapura (7,92%, com US$ 8,279 milhões).

China em segundo

Já nos três primeiros meses do ano, a Rússia lidera com uma participação de 30,65%, com compras de 33,975 mil toneladas; Hong Kong com 26,08% e 28,910 mil toneladas e Angola, com 11,74% e 13,008 mil toneladas. Em receita, Rússia teve uma fatia de 38,56%, com US$ 112,348 milhões; Hong Kong, com 23,60% e US$ 68,760 milhões e Angola, com 7,44% e US$ 21,690 milhões. Ucrânia não aparece na lista do volume, mas é a 9ª em receita, com uma fatia de 9,23% e US$ 5,131 milhões.

 

Os comentários estão encerrados.