Moacir Russo
O mês de dezembro é tempo de retrospectiva e perspectivas para 2015. No mercado da raça Quarto de Milha não há muito que reclamar de 2014. Afinal, ocorreram grandes vendas nos leilões, inclusive, o do Santo Ângelo, o melhor de todos os tempos. Se fomos citar todos que obtiveram sucesso, a lista seria longa. Mais uma vez o mercado sustentou toda uma cadeia de negócios e empregos, sem termos números de muitos negócios realizados diretos, nos haras, talvez até mais que nos remates. Os eventos em todas as modalidades, com milhares de provas em todo o País, moveram a máquina quartista. Esse é o grande motivo que não deixa o mercado desaquecer. É a procura pela melhor marca e tempos. Ela incentiva o trabalho de aperfeiçoamento na criação, treinamento, enfim, em toda máquina que move o mercado. Como diz, empresário e criador Wilson Dosso, “sem prova, competição, não há raça nem cavalo”. Pois é. E para 2015… Bem…Não há nenhuma notícia de cancelamento dos principais eventos e pregões. Essas duas vertentes já indicam boas perspectivas. O mercado continua comprador de matrizes, para alimentar as competições. Essa tendência só irá mudar quando os consumidores finais inverterem o quadro. Ou seja, quando aumentar a procura por machos, montados e já prontos para as competições. Isso sim será sinal de crise, como aconteceu há cerca de 20 anos. E, por enquanto, não sinais nessa direção. PS: não deixem de ler a próxima edição da Revista Quarto de Milha, que mostrará em números como foi 2014 e o que se espera para 2015. Feliz Natal e um grande ano para todos nós.
