CER participa pela primeira vez do Nacional ABQM

dirigentes da CER 2

 

A Central Equina de Reprodução (CER) participou pela primeira vez que com estande no Campeonato Nacional da raça Quarto de Milha. De acordo com o proprietário e responsável técnico pela empresa, Orfeu de Souza Ávila Júnior, estar com um espaço físico em um evento grande é importante. Para ele o movimento foi intenso durante todo o campeonato. “Apesar de já estarmos na raça Quarto de Milha há bastante tempo, era de uma forma indireta. Agora estamos abertos para que os criadores possam nos conhecer diretamente e acessar o serviço da Central”, afirmou Orfeu.

 

CER atua com diversas raças

Há empresa atua há 15 anos com sede na cidade paulista de Boituva. A CER opera em diversas raças como Lusitano, Árabe, BH e Quarto de Milha. A Diretora comercial, Maria Cristina Ávila afirmou que essa participação no Campeonato Nacional é fundamental para a empresa.

Segundo ela, “trata-se de um trabalho de apresentação, onde estão formalizando a nossa disposição, estrutura e know-how, que está comprovado ao longo de todos esses anos em outras raças, já que ao longo desses anos de atuação não existia o acesso direto ao cliente quartista. Hoje realmente queremos conquistar esse universo e apresentar a nossa estrutura, conhecer a necessidade de cada criador e conhecer como cada um gostaria de estar sendo assessorado, para podermos somar com este mercado”.

A única central credenciadas na CE

A CER é a única central equina brasileira credenciada na comunidade europeia. Todo criador, a cada ano que passa, quer melhorar seu plantel e isso incluir utilizar toda a biotecnologia da reprodução, como sêmem congelado e transferência de embrião. O intuito é sempre utilizar todo material genético disponível e selecionar para que os animais evoluam em suas modalidades.

 

Transferência de embrião: o mais procurado

Segundo Orfeu, hoje o serviço mais procurado na área é a transferência de embrião. Ele explica que deve-se há algumas vantagens como, por exemplo, tirar um número maior de produtos de uma égua numa mesma estação de monta. Com isso, para o criador, diminui-se o tempo de seleção, se consegue verificar se aquela égua é uma boa matriz, e se ela realmente for, o criador terá mais produtos de qualidade, melhorando a qualidade do plantel. Além disso, se pode utilizar diversos garanhões em um mesmo ano, o que otimiza o potencial genético da matriz e ter como resultado com qual garanhão ela se liga melhor, em um espaço muito menor de tempo.

Comércio de sêmen

 

Por outro lado, ele também destaca o comércio de sêmem. Atualmente, conforme mencionou há garanhões que vendem uma quantidade grande de coberturas, então a manipulação correta do sêmem e seu envio para diversas regiões do país, possibilita que esse garanhão venha a disseminar todo seu material. “Hoje o Brasil está muito bem servido, tanto de garanhões como de matrizes. O plantel brasileiro hoje é reconhecido com um dos melhores do mundo em diversas modalidades”, acrescentou.

Futuro: fertilização in vitro
Após o advento da transferência de embriões, que não é uma coisa muito antiga, também houve grande evolução no congelamento de sêmem. Orfeu relata que, possivelmente, a grande novidade tem sido a fertilização in vitro no cavalo. Ele relata que ainda é algo aplicado apenas em laboratórios, não está disponível no campo, como já acontece na bovinocultura. “Ainda não é uma técnica comercial, mas entre as vantagens desta técnica, está utilizar sêmens de má qualidade ou de garanhões muito velhos, além de também aproveitar as matrizes mais velhas por um período maior de tempo”, afirmou.

Orfeu finalizou dizendo que durante a semana de exposição a receptividade dos quartistas foi positiva. “Apesar de ser um mercado muito competitivo, é também muito amplo, então o que buscamos aqui são oportunidades para poder mostrar o nosso trabalho, pois dentro do Quarto de Milha ainda não nos tornamos referencia, como acontece dentro de outras raças”, concluiu.

Fonte: Equipe Universo Equestre

 

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