Dr. Mateus Russo: responsável pelo trabalho de chipagem
Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Quarto de Milha (ABQM) deu início à chipagem dos cavalos da raça que competem em suas provas. Os primeiros microchips foram implantados, com trabalhos do médico veterinário, dr. Mateus Russo, nesta manhã (23), no parque de exposições de Avaré, onde está sendo realizado o 37º Campeonato Nacional de Conformação e Trabalho do Quarto de Milha. Durante o evento, que segue até o dia 27, os primeiros 400 animais receberão o dispositivo. A partir de 2015, será obrigatória a implantação de chip para todos os cavalos já no Congresso Brasileiro que será realizado em abril.
Procedimento simples e rápido
De acordo com o superintendente técnico da ABQM, Daniel Costardi, o procedimento é simples e rápido. Durante o evento, o criador ou proprietário solicita a implantação do chip no estande do Stud Book da ABQM, com um custo de R$ 40 por animal, e encaminha os cavalos para a área de chipagem localizada ao lado da recepção dos animais.
Menos de um minuto
Em menos de um minuto um médico veterinário implanta o dispositivo no pescoço do animal, com aplicação intramuscular, logo abaixo da crina (no ligamento nucal), com a ajuda de um aplicador. O Chip é do tamanho de um grão de arroz e não causa efeitos colaterais. O código de barras presente no chip é único, vinculado ao número do registro na ABQM e a todo o histórico do animal (nome, idade, filiação, características de conformação física, dentre outras informações).
Leitura do chip
Das próximas vezes que o cavalo chipado der entrada em um evento ABQM a equipe fará a leitura do chip com um scanner de mão e a identificação será imediata. “Daremos agilidade ao processo de identificação na recepção dos animais e na conferência do cavalo antes de entrar em pista para as provas. No futuro o chip também será utilizado para garantia de registro genealógico de cada Quarto de Milha do país”, detalha Costardi.
Primeiros animais chipados
O criador Luiz Manoel Tranquilini, de Tapiratiba (SP), que teve seus dois primeiros animais chipados essa manhã, avalia como positiva a iniciativa da Associação. “Pra gente tudo vai ficar mais rápido, sem contar que o chip vai evitar fraudes. Ninguém vai tentar trocar animal pra competir nas provas”, diz. Tranquilini irá chipar os dez animais que trouxe para o campeonato.A microchipagem já vem sendo utilizada no país para animais domésticos. Futuramente pretende-se que o método substitua identificações como marca a fogo, a frio e tatuagem. Em alguns países a implantação de chips em rebanhos e planteis é obrigatória. No Brasil, a Confederação Brasileira de Hipismo (CBH) também tornou obrigatória, desde 2010, para todos os animais participantes de concursos nacionais e campeonatos brasileiros. Fonte: ABQM
