O segundo encontro da Associação Brasileira de Vaquejada ( ABVAQ) ocorreu dia 8 de maio, em Fortaleza (CE) O evento foi liderado pelo presidente da instituição, Marcos Lima, demais integrantes da diretoria da Associação, como também presidentes de Associações estaduais e promotores de Circuitos de Vaquejada. Profissionais de trabalho, juízes e locutores, e parte da imprensa especializada também participaram das discussões e enalteceram o debate.
Na abertura, todas as ações promovidas pela Associação Brasileira foram explanadas, principalmente no campo político, administrativo e jurídico. Segundo o presidente da ABVAQ, é preciso unir as Associações regionais como forma de fomentar recursos para que as diversas ações planejadas pelo órgão possam ser colocadas em prática. “ Precisamos capitalizar a nossa Associação. Não existe Associação forte sem capital.”, reforçou Marcos Lima.
Marcos Lima: “Não existe associação forte sem capital”
Ações propostas
Várias opções foram propostas, entre elas, uma irrisória taxa a ser cobrada a cada inscrição de provas. Cotas para parques, circuitos, criadores e demais setores que estão ligados diretamente a Vaquejada também estão sendo avaliados, mas ainda serão discutidos.O objetivo é fortalecer a Associação financeiramente para que os setores operacionais, esportivos e, principalmente, jurídico possam desenvolver suas ações. O diretor Jurídico da ABVAQ, Leonardo Dias, destacou durante a reunião, que a Associação Brasileira de Vaquejada, foi aceita, recentemente, como Amicus Curiae, termo em latim, que significa Amigo da Corte. Para Leonardo, foi muito importante para a ABVAQ e para a vaquejada “A entrada da ABVAQ como defensora da vaquejada no Supremo Tribunal Federal joga uma nova luz na discussão. Essa decisão é extremamente importante, pois além do reconhecimento da ABVAQ como a entidade que representa a vaquejada nacionalmente, permite que sejam apresentados argumentos favoráveis a manutenção do esporte.” explicou Dias.
Curso de aperfeiçoamento para juízes e locutores
O setor educacional também foi bastante debatido durante o segundo encontro da ABVAQ e como ação concreta, foi lançado um curso de aperfeiçoamento para Juízes e Locutores, onde estes profissionais poderão ter acesso as novas regras e aprender pontos fundamentais como a relação pessoal com competidores e donos de parques, além de regulamentar os profissionais diante a Associação. Com o curso em prática, os parques e circuitos credenciados terão a obrigação de contratar apenas profissionais credenciados pela ABVAQ.
Novos projetos
Em breve, novos projetos da ABVAQ pretendem ser lançados, mas para Marcos Lima, tudo depende da união de todos que dependem e amam o cavalo e o esporte. “Precisamos estar unidos. Os circuitos e parque precisam seguir o regulamento, assim como os vaqueiros. Também necessitamos nos organizarmos para que possamos gerar capital e assim colocar em prática tudo aquilo que o nosso esporte precisa para ser ainda mais organizado”, finalizou Lima, em seu discurso.O próximo encontro da ABVAQ ainda não tem data definida, mas a diretoria garante que este ano será realizado pelo menos mais uma edição. A intenção é divulgar os projetos já realizados e promover mais debates para afinar mais o regulamento com base em exemplos das mais diversas regiões. Existe a possibilidade do encontro ser realizado no estado do Rio Grande do Norte. O primeiro encontro foi realizado em Recife-PE.
Fonte: Portal Vaquejada/foto Rodrigo Martins (Assessoria ABVAQ)
