28 anos de companherismo, suor e ilusões

Não se trata de saudosismo, mas essa era equipe da ABQM no evento em Bauru (SP), em 1993. A Associação estava numa draga só. Quem organizava os eventos eram os núcleos que solicitavam ser a sede. Como quem tocava a prova não recebia um tostão, imagina como era. Não tinha hora para começar e nem acabar. Muitos diretores pegavam na enxada e faziam o reparo da pista. Esse foi um dos primeiros eventos que participei pela Revista Quarto de Milha. Fora ficar hospedado em hotéis da cidade, que quase não existia, a maioria era para caixeiro viajante, e com ABQM quebrada, era um sofrimento só. (Diga aí Caito rss) Para os funcionários irem jantar, tinha que acabar todas as provas. O diretor-financeiro, Gilberto, levava os funcionários ao restaurante de madrugada para jantar e tomava todas, completando o que já havia ingerido nos caminhões dos competidores. Na foto, o patrocínio da Heineker. Naquela época, ninguém conhecia e bebia essa cerveja. Hoje é a mais apreciada pela classe média e, se ABQM pedir um patrocínio a ela, pode ser até negado. Sinais dos tempos. Detalhe: mas a amizade e confraternização entre todos todos imperava, suando a camisa da associação. O sonho era o mesmo: um dia o Quarto de Milha vai virar uma potência e virou. Mas aquele sentido maior de associação está se esvaziando no tempo.

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